sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ousar. Pintar. Pedalar.

Escrevi o texto após assistir a este vídeo CICLOCOR do Grupo Acidum:



É a ousadia que nos move.
A tirania que nos ergue.
O sol de cada dia que nos alimenta.
E a noite que acalenta.

A liberdade é o combustível.

Pintar de cor o asfalto
como quem pinta a alma de poesia.

Deixar a dor num saco
e encher de luz a casa, nossa moradia.

Tinta que pinta e revela
o belo que a cidade feia escondia.
Encontrar aonde não se espera
A Beleza.
O Pão.
A Poesia.

O Nascer.
O Grão.
A Cor.
O Som.

Nossa alegria.

(e pensar que nesse mesmo dia eu vi uma parte dessa galera mais tarde no Passeio Público e eu nem sabia do que eles tinham feito... muito lindo! inspirador!)

domingo, 27 de março de 2011

Joyce Custódio com o Show Dança dos Sonhos


Todo sonho meu

reescreve a lembrança

da bailarina exausta que dança

a felicidade numa caixa preta

(Dança dos Sonhos – Joyce Custódio/ Francélio Figueredo)


Dança dos Sonhos é um passeio pelas canções de Joyce Custódio. Um show de músicas autorais, todas compostas em parcerias com poetas, como Alan Mendonça, Francélio Figueredo e Caio Castelo. Seu repertório, lírico e poético, passeia por universos sonoros e ritmos diversos. Permeada por leituras dramáticas de poemas, a idéia é levar o espectador a uma atmosfera onírica, passeando pelos sons da voz de Joyce, pelos diferentes ritmos das canções, pela sonoridade da guitarra, das percussões, dos violões... Ora intimista, em canções que nos levam a viajar em nosso próprio mundo interior, ora em ritmos dançantes, como o maracatu,o samba e o ijexá.

Joyce Custódio é cantora, compositora e atriz. Formada em Artes Cênicas pelo antigo CEFET, já participou de alguns festivais de música, assim como de vários grupos de teatro. Atualmente faz parte do Coral da UFC, onde participa como coralista e na preparação teatral, desde 2008. Joyce também é uma das idealizadoras do BORA! – Ceará Autoral Criativo, coletivo de artistas que defende e fomenta a produção de música autoral em nosso estado.

Serviço:
Show Dança dos Sonhos
Projeto Domingo Musical
Auditório Dragão do Mar
Dias 03 e 10 de abril, às 18 h
Ingressos: R$ 2,00 (inteira), R$ 1,00 (meia)

segunda-feira, 21 de março de 2011

O mistério de viver não tem nome, não tem cor...


O mistério de viver

não tem nome, não tem cor

nem é sequer segredo

é a sabedoria da flor

devagarinho, devagarinho

desabrocha, cheirosa e amada

não descuidada de espinhos

pois que a vida é dura, mas delicada

bem-me-quer ou mal-me-quer

homem ou mulher, seja qual flor

é de viver pra se viver

o viver que se quiser

que vai dar pé

viver de amor


Uma flor de samba - letra de Alan Mendonça e Paula Moura, música de Joyce Custódio, Lise Lopes e Lidianne Limaverde

Gravada no CD BORA! - Ceará Autoral Criativo, ouça na Rádio BORA, neste link.

quarta-feira, 16 de março de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Aquela moça - Joyce Custódio" / Quanto Vale uma Canção?



Muito feliz em compartilhar um momento lindo de uma música que adorei ter feito: "Aquela Moça", de Joyce Custódio e Caio Castelo. Apresentação do Projeto Quanto vale uma Canção?, no dia 15 de fevereiro, no SESC SENAC Iracema. Com participação especial de Ayrton Pessoa no acordeon. A noite foi maravilhosa, com as apresentações de Caio Castelo, Felipe Breier, Lia Vera e Wilton Matos, além de mim. Curtam!

Mais vídeos desta noite aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

para viver de fato uma obra-de-arte

para viver de fato uma obra-de-arte

eu preciso que ela me suspenda.

que me tire de um estado de comodismo

e, por um instante que seja...

me deixe em estado de suspensão.

que me tire da cadeira.

me tire do meu cotidiano mesquinho.

me leve pra outros lugares

que eu nunca sequer sonhei habitar.

que me falte o fôlego.

que me falte o ar.

e que depois,

de cega e de tonta de tanto rodar

eu finalmente volte a ser.

eu.

novamente.

mas completamente diferente.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

quero uma arte...

quero uma arte que toque os corações.
que mexa as estruturas.
que desperte paixões
adormecidas, esquecidas...

quero fazer arte como a única coisa que me resta.
de forma plena, inteira, mordaz.

quero fazer arte como quem morde, como quem cutuca.

não quero cançõezinhas de ninar. não quero fazer adormecer.
pelo contrário, quero acordar... acordar o mundo pra fazer viver.

quero que a vida pulse como pulsa o coração do condenado no corredor da morte.

e que seja despida de egos, vaidades e coisas mesquinhas...

que se viva.

que se sinta.

que se seja.

simplesmente.

e intensamente.

(texto escrito/vomitado ao final de um dia em que pesquisei sobre os trabalhos artísticos maravilhosos de alexandre veras e andréa bardawil, me reuni e pensei muito sobre arte com o pessoal do ceará autoral criativo e soube da notícia-tragédia do falecimento do poeta marcelo bittencourt).

esta letra foi musicada posteriormente por jefferson portela.